Pilates em Gestantes; limitações, cuidados progressivos e níveis da prática


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Apesar dos amplos benefícios, o pilates para gestantes exige algumas limitações. As alterações fisiológicas e biomecânicas da gestação pedem uma escolha de exercícios mais individualizada, visando garantir a segurança e aumentando o cuidado para não expor a gestante a riscos.

Alguns dos principais pontos em que é necessário cautela são:

Bases instáveis e alturas: exercícios realizados sob bases instáveis e alturas exigem o máximo de cuidado, pois o centro de gravidade muda, os reflexos ficam diminuídos e não se pode correr o risco de queda;
Articulações e ligamentos: é necessário atenção com relação à instabilidade nas articulações e à hiperfrouxidão ligamentar, devido ao hormônio relaxina;
Intensidade: não é recomendável a realização de exercícios muito intensos, como saltos no Reformer, por exemplo. A gestante não deve chegar à exaustão.


Cuidados progressivos

O profissional que trabalha com pilates para gestantes precisa, a cada trimestre, ficar atento a modificações nos posicionamentos durante os exercícios, adaptando aparelhos para proporcionar conforto à mulher grávida.

A utilização da prancha de salto do Reformer, para elevar o tronco durante um exercício de decúbito dorsal é necessário. É necessário também sempre observar as novas modificações e exigências do período em que elas se encontram.

Outro ponto em que o instrutor deve se atentar é quanto ao momento de interromper a atividade. Isso varia conforme as particularidades de cada gestante. É necessário que se observe até quando ela tem condições de prosseguir e se tem liberação médica para isso.

Mesmo tendo liberação médica, outras questões que podem impactar na continuidade das práticas e que o instrutor deve ficar atento são:

Disposição da gestante;
Aumento considerável do abdômen;
Aumento da instabilidade articular;
Redução do equilíbrio estático e dinâmico;
Maior ganho de peso;
Mais ansiedade;
Síndrome de hipotensão supina;
Surgimento das primeiras contrações.

Níveis das práticas

Mulheres que já praticavam o método, quando engravidam, precisam tirar o pé do acelerador. Já citamos aqui que o pilates para gestantes requer restrições, e isso se aplica também quanto à evolução dos exercícios.

Isso é necessário porque muitas mudanças ocorrem já no primeiro trimestre da gestação: alterações emocionais, sonolência, enjoos, náuseas, aumento das mamas, diminuição da pressão arterial, etc.

Devido a esses fatores, a profissional frisa que as mulheres que já praticavam pilates não devem ir além do nível anterior à gravidez. Já as que não praticavam, e que antes do pilates estavam sedentárias, devem iniciar as atividades com um programa de intensidade leve, de nível básico.

Quanto aos exercícios avançados, Lívia enfatiza que eles não são indicados no pilates para gestantes, por elevarem muito a temperatura corporal e serem extenuantes.

É comum que a aluna que era de um nível avançado queira dar continuidade ao grau de dificuldade maior. Porém, com as mudanças corporais, precisamos respeitar o corpo e o bebê, focando em exercícios que irão trazer benefícios a eles, sem que precisem exigir um nível de dificuldade elevado.


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